ENTREVISTAS EM JORNAIS E REVISTAS

  • Bactérias do intestino podem estar ligadas a depressão.

    Posted by: Agência Canal Veiculação in Artigos 5 de julho de 2016.

As bactérias protetoras do intestino, quando não estão balanceadas, podem estar ligadas ao descontrole da saúde mental.

Um estudo americano publicado no mês passado mostra que a relação entre o intestino e o sistema nervoso possa ser mais importante do que se imagina. Foi identificado um grupo de bactérias presentes em nossa flora intestinal que se “alimenta” apenas de substâncias químicas importantes para o cérebro. Estas bactérias consomem um neurotransmissor que reduz a excitabilidade do cérebro e em última análise “acalma” os nossos “nervos”. Isso significa que essas bactérias podem estar sobrevivendo às custas de nutrientes importantes para o funcionamento do cérebro e interferindo com doenças como a ansiedade e depressão.

“Embora descobertas como estas não tenham o potencial de encontrar a cura de doenças graves e crônicas como a depressão, elas podem ser importantes no conhecimento de como estas doenças se estabelecem e progridem bem como abrir um campo importante quanto a novos tratamentos, por exemplo, com moduladores da flora intestinal, que é algo que até algum tempo atrás não fazia parte do arsenal terapêutico de pacientes deprimidos”, comenta o psiquiatra Dr. Diego Tavares, da capital paulista.

  • Quatro dicas para desligar a mente na ultima semana de férias.

Posted by Site dicas Profissionais em 26 de Julho de 2016.ferias-docentes

O final das férias está se aproximando e nem todo mundo conseguiu parar e realmente se desligar da rotina para descansar. Por isso, quero deixar aqui algumas dicas essenciais para esvaziar a mente, cultivar o ócio e se preparar para depois então, voltar à rotina do dia-a-dia de trabalho com força total.
1- Evite checar e-mails corporativos, isso ajudará você a se desligar dos problemas do trabalho;
2- Silencie dos chats no celular que envolvem os grupos do trabalho ou aquele em que o assunto são relacionados a sua profissão;
3- Não cheque as redes sociais e páginas relacionadas ao seu trabalho, elas podem deixar você ligado a novos projetos ou problemas;
4- Evite ainda manter contato telefônico ou por internet com clientes ou chefes, pois pequenos problemas que parecem ser facilmente resolvidos a distância podem na verdade se tornar problemas que tomam várias horas das preciosas férias;
5- Por fim, cultive o ócio. Entre em contato com a natureza, leia um livro, fique ao lado de pessoas queridas e procure programas de entretenimento leves. Assim ficará mais fácil deixar o cérebro longe das preocupações da sua rotina.

*Diego Tavares é psiquiatra Pesquisador do Programa de Transtornos Afetivos (GRUDA) e do Serviço Interdisciplinar de Neuromodulação e Estimulação Magnética Transcraniana (SIN-EMT) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HC-FMUSP) e coordenador do Ambulatório do Programa de Transtornos Afetivos do ABC (PROTAB).

  • Compulsão alimentar pode ser doença.

Posted by Site Alto Astral em 20 de Julho de 2016.compulsao-alimentar-pode-ser-doenca

Compulsão alimentar, além de ser um descontrole impulsivo, não mexe apenas com a silhueta, mas com a saúde em geral, já que pode levar a problemas cardíacos e metabólicos, como o diabetes e a hipertensão, que colocam a vida em risco. Além disso, em casos mais graves, ele pode estar relacionado a problemas psiquiátricos, como o transtorno bipolar.

Comer gera alegria e bem-estar
Segundo Dr. Diego Tavares, psiquiatra, o nosso cérebro possui um sistema de recompensa e alguns alimentos, principalmente os carboidratos, os açúcares e gorduras, liberam enzimas que causam bem-estar. Em pessoas com propensão a transtornos mentais, a compulsão pode ser causada justamente pela busca incessante do cérebro por essas “recompensas”. Segundo o psiquiatra, “a pessoa fica viciada em açúcar como se vicia em drogas, por exemplo. É preciso fazer um tratamento para reequilibrar a química cerebral”, conta o psiquiatra.

Hormônios que regulam a fome
De acordo com o especialista, a fome é regulada por um hormônio chamado grelina, que sinaliza para o hipotálamo, região do cérebro responsável por programar o circuito cerebral da fome, de que é hora de se alimentar. “Uma combinação de líquidos, cafeína, vitaminas e carboidratos compõe a quantidade ideal de energia que os neurônios precisam para funcionar adequadamente. É nessa região cerebral que o apetite é regulado. Ali, os níveis sanguíneos de glicose e insulina e os hormônios grelina e leptina são monitorados para avaliar se o organismo tem calorias e nutrientes suficientes para funcionar ou não”, afirma.

Compulsão pode ser sinal de bipolaridade
O médico explica que a compulsão alimentar pode ser um problema ainda mais grave, principalmente quando a avaliação é restrita apenas à impulsividade alimentar. Isso porque pode existir um descontrole em várias outras áreas da vida que desregula o humor e os impulsos, como o transtorno bipolar. “O descontrole ocorre em áreas do cérebro que são responsáveis por cada um dos nossos atos e, como potencializam o impulso por comida, enfraquecem os centros da saciedade e faz a pessoa comer descontroladamente”, afirma.

Solução contra compulsão alimentar
Tratar a compulsão alimentar é possível sem necessariamente deixar de comer. “É preciso converter a vontade absurda de comer em amor próprio. Tem que gostar de si para poder controlar o apetite. Além disso, a ingestão de frutas, verduras e legumes ajuda a aumentar a saciedade e fazer o cérebro achar que está comendo mais, quando, na verdade, está ingerindo menos calorias”, ensina o médico. Se você perceber algum sinal do problema, procure um médico especializado que poderá fazer o diagnóstico correto e indicar a melhor forma de tratamento.

  • Existe uma doença que explica namoro entre mãe e filho? Médicos respondem.

Posted by Portal UOL em 13 de agosto de 2016.

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A notícia de mãe e filho que se apaixonaram e estão namorando no Novo México (EUA) causou estranheza pelo mundo e uma enxurrada de comentários reprovando o relacionamento nas redes sociais. Monica Mares, 36, não criou seu filho Caleb Peterson, 19, e, quando se conheceram, se apaixonaram.

Em sua defesa, eles alegam que sofrem de uma condição chamada GSA (Atração Sexual Genética, em sigla em inglês) e que, por isso, o namoro deveria ser aceito. O termo é dado para atração sexual e intensos sentimentos amorosos entre parentes próximos que se encontram (ou reencontram após longo período) como adultos. Mas nem todo mundo considera essa uma alegação válida.

“Cada caso é um caso e deve ser analisado individualmente, o incesto é uma proibição que põe limites sociais e é difícil vê-lo de outra forma”, afirma Maria Luísa Valente, do departamento de psicologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

A genética explica?
Não há estudos científicos que comprovem que familiares são geneticamente ligados amorosamente ou que existam genes que podem determinar essa atração. A condição também não consta na lista de síndromes e doenças da Associação de Psiquiatria Americana, usada como base para determinar o que é e o que não é um transtorno psiquiátrico.

“Nunca foi pesquisado a fundo, não há provas de que se trata de que é genético. A biologia por si só não cria uma interação social de amor e carinho, é preciso contato psicológico e comportamental para as relações afetivas acontecerem”, afirma Diego Tavares, psiquiatra do Programa de Transtornos Afetivos da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). Ele cita que existe um caso publicado por uma psiquiatra que se apaixonou pelo filho e cunhou o termo Atração Sexual Genética.

Cláudio Cohen, psiquiatra e coordenador do Cearas (Centro de Estudos e Atendimento Relativos ao Abuso Sexual), concorda. “Não se trata de genética, ou só nos interessaríamos por indivíduos da mesma família.”

Para o psiquiatra da USP, é mais provável que a razão do relacionamento seja psicológica, e não genética.

“O fato de a pessoa não conhecer o pai ou a mãe deixa um impacto psicológico. Durante toda a vida a pessoa pode imaginar como seria a relação, idealizar um parente perfeito, e quando o reencontro acontece por vontade mútua, os sentimentos são fortes e se misturam”.

Diego Tavares, psiquiatra da USP

Essa repercussão psicológica é responsável por respostas intensas, que podem ser de raiva, ódio ou amor.

Grande parte da população sente repulsa ao ver um namoro entre mãe e filho, mas Tavares ressalta que nesses casos nem filhos nem pais viveram um com o outro a experiência do papel de parentesco. Aqueles que afirmam sofrer de GSA não têm um amor familiar estruturado por seus parceiros e acabam criando outro sentimento. Não podemos enquadra-los como doentes.

“Quando o pai e a filha se encontram após anos, eles não se veem como família. Ser mãe, pai ou irmão é um papel social, não biológico. Quando pensamos em mãe pensamos em quem educou, e não na progenitora. É como dizem: Mãe é quem cria”, diz o psiquiatra.

Incesto é tabu social
A dificuldade em compreender os amantes acontece por o incesto ser socialmente inaceitável. “A proibição do incesto é o que permite que os humanos saiam do comportamento animal e entrem na cultura”, diz Cohen.

Para o médico, o incesto é um crime contra a família, provocando uma confusão de posições familiares. “Não existe estrutura familiar do ponto de vista biológico, mas existe a função de pai e mãe do ponto de vista social e emocional. Quando os papéis se invertem, as funções de carinho e proteção também ficam em desordem”, explica.

Apesar de gerar tanta polêmica, o casal entrou na Justiça para conseguir manter o relacionamento, já que no Novo México o incesto é crime. O casal pode ser condenado a um ano e meio de prisão e a pagar uma multa de cerca de R$ 15 mil por manter o relacionamento.

No Brasil não é permitido que os pais se casem legalmente com os filhos, mesmo com os adotivos. No entanto, se relacionar com um membro da família (pai, mãe, irmão), desde que ambos sejam maiores de idade, não é considerado crime.

  • Pessoas que despertam às 5 da manhã têm melhor qualidade de vida.

Posted by Jornal Metrópoles em 31 de Julho de 2106.Woman stretching in bed. Girl Waking Up in The Morning

Em um estudo realizado recentemente, o pesquisador Paul Kelley, da Universidade de Oxford, revelou que forçar as pessoas a trabalhar e estudar antes das 10 horas da manhã é equivalente à tortura, no qual performance, humor e saúde – mental e física – seriam afetados. No entanto, uma corrente de pessoas bem-sucedidas desacredita dessa afirmativa e garantem que a frase “Deus ajuda quem cedo madruga” tem seu valor.

A começar por Bryan Harris que gosta tanto de acordar pela manhã que criou um aplicativo voltado para isso. Para entrar no 5 Club, não precisa de nenhuma associação formal – isto é, a não ser morar nos EUA e ter um Iphone, porque o app ainda não está disponível no Brasil e só tem versão para iOS. Além desses, o único critério é se levantar às 5h e começar a trabalhar. Em sua mensagem de divulgação, o programa convida os usuários a deixarem as desculpas de lado e se reunir uma vez por mês para interagir com outras pessoas que acordam antes mesmo de o galo cantar.

Mas quando falamos de saúde, será que acordar cedo é realmente o mais indicado? Contrariando o que o Dr. Paul Kelley disse, o psiquiatra e pesquisador da USP, Diego Tavares, acredita que sim. Para ele, o nosso organismo é programado para se ligar pela manhã e se desligar a noite. Pela manhã, fatores hormonais como o cortisol, responsável por gerar energia e ânimo para o exercício e locomoção, hormônios sexuais como a testosterona e hormônios relacionados ao nosso metabolismo como insulina e hormônios da tireoide, se ativam de manhã preparando o indivíduo para enfrentar o dia.

“Ao acordar cedo, o indivíduo funciona melhor e respeita os parâmetros fisiológicos do corpo colocando todos os sistemas no seu devido lugar. Com isso, tende a engordar menos, porque os hormônios do metabolismo estão no ciclo certo, a se estressar menos, porque os hormônios do estresse são produzidos justamente quando são necessários, e a viver melhor porque o equilíbrio está mantido, o que repercute em questões mais complexas como imunidade e humor” Diego Tavares, Psiquiatra
Além disso, o profissional também afirma que o nosso corpo tem uma “rotina mecânica” que precisa funcionar logo no início da manhã. Dessa forma, se a pessoa acorda tarde, ela força o sistema a se adequar com um ciclo equivocado que piora quando não se tem um horário fixo para sair da cama. Contudo, o profissional discorda que o horário precisa ser necessariamente às 5 da manhã. Para ele, o melhor horário para se levantar é aquele que, depois de um sono profundo e relaxado, permite ao indivíduo acordar sem sentir-se mal ou assustado por estímulos externos.

“Normalmente, nesse período entre 5h e 8h é quando nosso corpo começa a deixar o sono superficial e a pessoa se acordada irá se sentir melhor e mais disposta para começar o dia. Mas para criar esse padrão do sono é necessário criar uma rotina de sono, pois o corpo precisa de padrões para dormir e levantar adequadamente”.

Rotina é o que não falta na vida de famosos como Gwyneth Paltrow, Anna Wintour, Gisele Bündchen e empresários de sucesso como Tim Cook (CEO da Apple), Richard Branson (da Virgin). Todos eles já admitiram que acordam bem antes do sol raiar. Para o endocrinologista Ricardo Franco, acordar cedo pode fazer bem para o corpo, estimular a produtividade e potencializar a memória, desde que, é claro, o sono seja adequado.

Todas essas pessoas têm sucesso porque respeitam toda a produção hormonal do corpo. Tanto o de cortisol, que tem seu pico pela manhã, quanto a melatonina que ocorre durante a noite e é o hormônio que regula o relógio biológico e funciona como agente anti-inflamatório. Porém, muito mais do que acordar cedo e dormir cedo, as pessoas têm que ter um hábito de dormir bem.”
Ricardo Franco, Endocrinologista
Uma noite bem dormida também é a melhor alternativa para a psicóloga Lia Clerot. A profissional reconhece que acordar cedo tem inúmeros benefícios para a saúde e qualidade de vida como reduzir o estresse e a ansiedade, no entanto, afirma que o que mais prejudica o organismo é a privação do sono.

O ideal é acordar por volta das 6h. Levando em consideração que o pico da melatonina é por volta das 22h e o ideal é estabelecer uma média de 8h de sono, esse é o horário ideal para que o corpo continue dentro de um ciclo.”
Lia Clerot, Psicóloga
Vale lembrar que os três profissionais também concordam com os resultados de uma pesquisa recente da National Center for Biotechnology Information que indicava a suscetibilidade maior que pessoas com hábitos noturnos a terem depressão, quando comparadas a pessoas que são fãs do ritmo diurno.

Para Lia, pessoas noturnas tendem a ter dificuldade de se encaixar dentro da rotina considerada habitual, por isso não conseguem desempenhar as atividades com todo seu potencial. “Ou acordam tarde e o tempo não é suficiente, realizando as tarefas de forma acelerada. Ou acordam cedo e ficam sonolentas, com mau humor, memória e raciocínio lentos.”

Já para Diego, a falta de ritmo do sono e acordar tem se mostrado um fator cada vez mais relevante na causa da depressão e na sua manutenção. Dessa forma, não desligar o cérebro quando ele deveria ser desligado é sim um fator que pode prejudicar a “regeneração” da química cerebral e predispor a pessoa a ter depressão – caso ela tenha genética e outras condições ambientais para que isso ocorra.

Além disso, o profissional ressalta que é possível treinar o cérebro para acordar cedo, desde que o organismo, ao longo de várias repetições, entenda que esse é o padrão e se “acostume” a funcionar desse jeito. “Mesmo nas férias ou quando a pessoa se vê numa situação em que sua rotina muda muito, é necessário não perder de vista ou baguncear muito os horários porque o corpo segue nosso comando e também se torna preguiçoso e se desorganiza em suas funções”.

  • Entenda a compulsão alimentar.

Posted by Revista Bem Viver Mulher em 19 de agosto de 2016.

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O comer compulsivamente, além de um evidente descontrole impulsivo do comportamento alimentar, não mexe apenas com a silhueta, mas com a saúde geral, já que pode levar a problemas cardíacos e metabólicos, como a diabetes e a hipertensão, que colocam a vida em risco.

Segundo o psiquiatra de São Paulo, Dr. Diego Tavares, a compulsão alimentar pode ser um problema ainda mais grave, principalmente quando a avaliação médica do quadro fica restrita apenas ao problema do comer compulsivo. “A pessoa pode estar tendo também um descontrole na impulsividade em outras áreas da vida e que podem fazer parte de um único problema que desregula o humor e os impulsos: o transtorno bipolar”, afirma. Ainda de acordo com o especialista, o descontrole ocorre em áreas do cérebro que são responsáveis por cada um dos nossos atos e, como potencializam o impulso por comida, enfraquecem os centros da saciedade e faz a pessoa comer descontroladamente”, conta.

Dr. Diego conta que o nosso cérebro possui um sistema de recompensa e alguns alimentos – principalmente os carboidratos, os açúcares e gorduras – liberam enzimas que causam bem-estar e, em pessoas com propensão a transtornos mentais, a compulsão pode ser causada justamente pela busca incessante do cérebro por essas “recompensas”. “A pessoa fica viciada em açúcar como se vicia em drogas, por exemplo. É preciso fazer um tratamento para reequilibrar a química cerebral”, conta o psiquiatra.

O médico ainda explica que, a fome é regulada por um hormônio chamado grelina, que sinaliza para o hipotálamo, região do cérebro responsável por programar o circuito cerebral da fome, de que é hora de se alimentar. “Uma combinação de líquidos, cafeína, vitaminas e carboidratos compõem a quantidade ideal de energia que os neurônios precisam para funcionar adequadamente. É nessa região cerebral que o apetite é regulado. Ali, os níveis sanguíneos de glicose e insulina e os hormônios grelina e leptina são monitorados para avaliar se o organismo tem calorias e nutrientes suficientes para funcionar ou não”, afirma Dr. Diego.

O problema tem jeito

Quando alimentados, conseguimos enviar ao cérebro a quantidade correta de glicose e melhoramos a concentração, a agilidade mental e até o bom humor. “Comer muito em uma única refeição não vai ajudar na capacidade cerebral. Ao contrário, vai demandar muita energia do sistema digestivo e causar a sonolência”, explica a nutróloga de São Paulo, Dra. Ana Luisa Vilela.

Segundo a especialista em obesidade, tratar a compulsão alimentar é possível sem necessariamente deixar de se alimentar. “É preciso converter a vontade absurda de comer em amor próprio. Tem que gostar de si para poder controlar o apetite. Além disso, a ingestão de frutas, verduras e legumes ajuda a aumentar a saciedade e fazer o cérebro achar que está comendo mais, quando, na verdade, está ingerindo menos calorias”, ensina a médica.

Picar frutas e legumes também ajuda a enganar o cérebro, que acha que está ingerindo uma porção maior. “Faça composições bonitas e coloridas para ter vontade de comer”, conta a nutróloga, que indica que nenhuma dieta deve ser radical. “Não recomendo que o paciente corte os carboidratos e as gorduras. Ele deve reaprender a consumir esses ingredientes até para manter a vontade controlada e as funções do organismo em dia”, diz.

  • Tem palpitação? O que faz seu coração bater pode ser um perigo.

Posted by Portal UOL Notícias em 16 de Setembro de 2016.

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O que faz o seu coração bater mais forte? Ver a pessoa amada, subir uma escada, ficar sob pressão? Normalmente, o coração fica acelerado depois de uma emoção ou esforço físico fortes.

Mas o que faz o coração acelerar nem sempre é um bom sinal. Quando a taquicardia se torna frequente pode indicar transtornos de ansiedade ou problemas cardíacos.

Há algumas semanas, a engenheira ambiental Bianca*, 24, começou a sentir o coração disparar sem motivo aparente. A primeira vez foi no escritório onde trabalha em São Paulo (SP). “A sensação é de sufoco, de coração acelerado, de que eu preciso sair de onde estou. Eu tento controlar, mas piora porque eu fico apreensiva”, conta.

Quando é físico e quando é emocional?

Saber diferenciar o motivo da aceleração cardíaca nem sempre é fácil e pode confundir na hora de buscar ajuda profissional. A dica do cardiologista Ricardo Kuniyoshi, diretor científico da Sobrac (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas) é observar o que acontece antes e durante a sensação de taquicardia.

“Normalmente quem tem a doença cardíaca tem palpitações não causadas por tensão. Já as que tem palpitações sem ter uma doença, geralmente são muito nervosas, ansiosas, tem história de medos e fobias”, explica o cardiologista.

Quando a palpitação vem acompanhada de outros sintomas, como dor intensa no peito, falta de ar, palidez e desmaios, pode ser um sinal de algo mais grave como um infarto. Nestes casos, é essencial procurar um serviço de emergência o quanto antes. Se os sintomas não são tão graves, vale procurar um cardiologista especialista em arritmias, que pedirá exames para comprovar se há algum problema no coração.

Ter arritmia nem sempre é sinal de gravidade. Pode ser um pequeno defeito elétrico no coração até uma doença mais avançada que provoca um transtorno. Pode ser genético, mas nem sempre é hereditário”. Ricardo Kuniyoshi, diretor científico da Sobrac

Porém, como é difícil avaliar onde está a arritmia, já que o coração é composto por quatro câmaras, e a doença pode estar instalada em qualquer uma delas, é necessário fazer exames específicos para confirmação.

O mais recomendado é o eletrocardiograma –aqueles eletrodos ‘colados’ no peito que ficam mostrando o registro elétrico do coração. O teste de esteira ou o uso de aparelhos portáteis, como o holter, que monitoram as pulsações e o ritmo do coração também conseguem identificar se há arritmia ou não.

“Há várias formas de detectar e tratar arritmias, desde não fazer nada se for benigna até oferecer medicamentos ou partir para procedimentos invasivos”, afirma o cardiologista.

Em alguns casos mais graves, é indicada a introdução de um marcapasso comum ou de um do tipo cardiodesfibrilador, que emite pequenos choques no coração quando reconhece a arritmia.

Apesar de parecer uma saída natural procurar por um cardiologista ao sentir a taquicardia, em grande parte dos casos, o sintoma tem relação com problemas emocionais, especialmente ansiedade e síndrome do pânico.

Remédio é a solução?
Nestes casos, a sensação de sufoco pode ser minimizada em sessões de psicoterapia e com antidepressivos ou ansiolíticos receitados por um psiquiatra.

Quando a ansiedade chega a um ponto em que a pessoa não consegue fazer as tarefas normais, ou tem muito medo de tudo, existe um transtorno cerebral que causa a produção de mais adrenalina que o normal. O eterno estado de alerta causa taquicardia, falta de ar e tontura, mas pode ser tratado com medicamentos e psicoterapia.

Diego Tavares, pesquisador do Grupo de Estudos de Doenças Afetivas da USP

O tratamento com remédios visa a desligar o sensor de pânico do ansioso, mas deve ser feito com parcimônia.

“Quando feito um bom tratamento, modifica o cérebro da pessoa, estabilizando o sistema nervoso até o momento de retirar o remédio e a pessoa não sofrer mais com pânico ou ansiedade. O antidepressivo é mais seguro porque não causa vício, já o calmante pode causar, tanto que isso já se tornou um problema de saúde pública. O ideal é aliar o tratamento com a psicoterapia”, afirma Tavares.

Mas até chegar a psicoterapia pode levar tempo porque é comum achar que a taquicardia é apenas o indício de “um dia ruim” não a consequência de uma sequela emocional, afirma o psicólogo Anderson Zenidarci, diretor do Centro de Estudos de Psicologia, Psicossomática e áreas afins (CEPPA-SP).

Ansiedade: mais comum do que parece.

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“Toda vez que estamos ansiosos nos sentidos ameaçados. É um mecanismo de fuga ou de enfrentamento que pode causar taquicardia, mãos frias, tremores típicos do transtorno de ansiedade. Em outros casos, pode causar crises de pânico e a sensação de morte iminente”

Anderson Zenidarci, diretor do Centro de Estudos de Psicologia, Psicossomática e áreas afins (CEPPA-SP)

Bianca conta que a sensação é realmente essa: “Estava dentro do vestiário da academia, onde estava muito fechado e quente. Comecei a sentir o coração disparar e minha mente ficou trabalhando desesperadamente para conter aquilo. Fiquei me questionando, me deu um desespero e uma sensação de falta de controle. Chorei”, conta.

Em casos assim, a psicoterapia trabalha com a quebra do padrão de pensamento que causa medo e insegurança e consequentemente põe fim às reações físicas desagradáveis, explica Zenidarci.

Bianca marcou uma consulta com um cardiologista e vai começar a fazer terapia.

“Eu me cobro muito. Tenho um trabalho que eu gosto, uma família bacana. Então ficava me perguntando o que é isso, se é uma crise de ansiedade. Vou ao psicólogo porque quero entender os sintomas, entender o que posso fazer para controlar isso. Também vou a um cardiologista para ver se está tudo bem”, disse.

(*Bianca é um nome fictício)

  • Setembro Amarelo é tempo de lembrar a prevenção ao suicídio. As crianças também dão sinais de depressão e risco de suicídio!

Posted by Revista Pais & Filhos em 22 de Setembro de 2016.

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Setembro Amarelo é tempo de lembrar e falar sobre a prevenção ao suicídio. Tema difícil e desafiador para qualquer pessoa. Mas olhar o problema sem preconceito, nos permite entender as causas, os sintomas e como a prevenção é possível.

Estatísticas recentes revelaram que mais de 95% dos casos de suicídio ocorrem devido a doenças psiquiátricas já previamente diagnosticadas e estima-se que pelo menos uma parte dos casos restantes possam ser de quadros psiquiátricos leves ou discretos que ainda não foram diagnosticados.
“Sempre que o suicídio se mostrar uma possibilidade, quer seja com gestos suicidas (cortes e mutilações) ou tentativas de suicídio propriamente ditas, deve-se estar atento que é bem possível que ela esteja ocorrendo como consequência de um transtorno cerebral psiquiátrico”, explica o psiquiatra e pesquisador especializado em doença afetivas e transtornos do humor da Universidade de São Paulo e Faculdade de Medicina do ABC, Diego Tavares.
Segundo o psiquiatra, os transtornos do humor são os mais associados às doenças do espectro depressivo (depressão propriamente dita, mau humor crônico) e as doenças do espectro bipolar (qualquer doença com oscilação do humor).

Infância

Na infância os distúrbios do humor podem se apresentar de maneira muito mais sutil e silenciosa do que em adultos. Depressão pode ser uma possibilidade quando a criança que tinha um desenvolvimento normal muda o comportamento. Tavares elenca aspectos que podem chamar atenção de pais e responsáveis:

– A criança passa a se isolar dos amigos e das atividades antes prazerosas;
– A criança passa a sentir sono e dormir muito durante o dia;
– A criança passa a não querer comer ou perde muito peso;
– Ela passa a sentir muito medo e insegurança, se tornando mais dependente dos pais;
– Quando a criança passa a dormir mal à noite e a apresentar muita insônia ou pesadelos;

Outra possibilidade levantada pelo psiquiatra e pesquisador é o transtorno bipolar. Neste caso chama atenção:

– Mudanças súbitas de humor que passam de triste e desanimado a bastante expansivo e animado;
– Períodos de excesso de comunicação e grande necessidade de falar e interagir com os outros;
– Grandiosidade e comportamentos de muita autoestima e prepotência/arrogância;
– Comportamento desafiador e opositor frente a adultos e autoridades;
– Intensa irritabilidade e agressividade quer seja verbal ou física;
– Aumento de energia e redução marcante do tempo de sono sem se cansar.

“Se uma criança apresentar indícios de que oscila o humor (quer seja para baixo – depressão ou para cima e para baixo – bipolar), é imprescindível uma avaliação diagnóstica visando à detecção rápida e precoce de um distúrbio da desregulação do humor que possa requerer tratamento (psicológico ou medicamentoso) visto que em ambas as doenças podem ocorrer tentativas e planos suicidas”, alerta Tavares.

De acordo com o psiquiatra, na depressão a incidência de suicídio é menor do que no transtorno bipolar, sendo que no adulto esta taxa é em torno de 8% dos deprimidos e de 15% nos bipolares. “É importante notar que, ao contrário do que se imagina, uma criança bipolar não irá apresentar necessariamente alterações de humor e comportamento que mudam de depressão para euforia como a maioria das pessoas acredita. A elevação do humor no transtorno bipolar ocorre com euforia em uma minoria dos casos, sendo que na maioria esta elevação é sútil e discreta, apenas com maior grandiosidade, aumento de energia, aumento das atividades, mais vontade de falar e interagir com os outros e menor necessidade de dormir, a criança passa a dormir menos horas por dia e mesmo assim está descansado”, relata.

É muito importante observar ainda se a criança não tem contrastes de comportamento como períodos de algumas semanas ou meses de maior prostração, cansaço e isolamento, que seriam a fase depressiva da doença bipolar e outros períodos de maior ativação, melhora do comportamento, mas com excesso de energia e atividades que passam despercebidas como alteração cerebral frutos de uma mesma doença não identificada. E o suicídio na infância, embora ainda pouco documentado em termos de estatísticas, mesmo sendo menos frequente e até menos comentado, também pode ocorrer principalmente nas fases depressivas.

“Sempre que houver histórico familiar de transtornos do humor e que uma criança apresentar modificações de comportamentos marcantes em relação ao seu funcionamento anterior, é importante romper o estigma e pensar na possibilidade de uma alteração cerebral psiquiátrica que possui tratamento e que vai garantir um neurodesenvolvimento e um desenvolvimento psicológico saudável aquela criança”, completa o psiquiatra e pesquisador.

  • AGITAÇÃO OU TRANSTORNO DE ANSIEDADE? ENTENDA A DIFERENÇA.

Posted by Site RH em 30 de agosto de 2016.

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A característica mais importante para diferenciar o transtorno de ansiedade de outro tipo de conduta é o medo. A criança ansiosa teme tudo, geralmente é mais medrosa e insegura do que as outras, explica o doutor Diego Tavares, psiquiatra do Hospital das Clínicas de São Paulo, filho de Sonilda e Wasthon.

Já a criança que é apenas agitada, possui o pensamento acelerado, é inquieta e costuma se movimentar muito. Mas não apresenta nenhum temor excessivo a respeito de alguma coisa, diferencia o psiquiatra.

Existem três tipos de transtorno de ansiedade. O primeiro, e o mais comum, é o medo de separação dos pais. Ele geralmente se inicia a partir dos quatro ou cinco anos de idade e o maior temor do pequeno é que algo possa acontecer com os pais, ou com si próprio, e eles tenham que se separar, exemplifica o doutor.

Por isso a criança pode resistir ir a escola, dormir (com receio de que os pais não estejam presentes quando acordar) ou se separar a qualquer custo.

O segundo chamamos de transtorno de ansiedade generalizada (TAG), esse não se restringe só a separação dos pais, mas a qualquer ocasião comum do dia-a-dia, diferencia o psiquiatra. Eles não relaxam e nem conseguem aproveitar uma brincadeira ou momento de descontração. Estão sempre tensos e dão a impressão de que toda e qualquer situação, mesmo já conhecida, é extremamente perigosa e preocupante.

E o último tipo de transtorno está ligado a fobias específicas: medo de escuro, de altura, de animais pequenos, entre outros casos. Mas como diferenciar o transtorno de medos comuns na infância? Ele se diferencia por gerar reações descontroladas de pânico. Por exemplo, uma criança teme o escuro e está há meses fazendo com que os pais durmam junto dela ou que mantenham a casa toda iluminada, por não conseguir ficar nem em ambientes onde tenha penumbras, responde o doutor

A psicóloga Daniela Bisordi Aiach, mãe de Manoella, Stella, Fabrizio e Gabriela, diz que hoje a necessidade que temos de acompanhar todas as informações que recebemos também pode afetar as crianças e gerar nelas ansiedade.

Nossos filhos já nascem com a cobrança de ter e saber sobre coisas novas o tempo inteiro, é importante aliviar a rotina deles investindo em tempo livre para que possam brincar, se expressar e descontrair.

Mesmo que você tenha identificado alguns desses comportamentos no seu filho, não há motivo para se desesperar. Se a dúvida surgiu, o conselho é sempre procurar por um profissional que saberá diagnosticar e iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. Com a terapia certa, ajuda da escola e dos pais, já podem ser suficientes para não deixar ir adiante essa angústia, acrescenta a Daniela.

Uma vez diagnosticada a ansiedade, o próximo passo é toda a família se envolver para compreender melhor o que é o transtorno e como vai ser o tratamento. A escola também pode ser avisada, assim como a psicóloga aconselha, para entender e saber como lidar com algumas ações da criança. Mas os pais devem ficar tranquilos, pois não é sempre que um diagnóstico psiquiátrico é sinônimo de medicamento ou de internação. Muitos deles são tratamentos simples que precisam apenas de um suporte e conduta diferenciada da família, conclui o doutor Diego.

  • Os três sinais que identificam a depressão. Tristeza não é frescura, e depressão é uma doença séria!

Posted by Site O debate em 15 de Setembro de 2016.

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Este mês é da campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade dos problemas mentais que levam a tantos casos de morte no Brasil e no mundo.

Dr. Diego Tavares, psiquiatra e pesquisador do programa de transtornos afetivos (GRUDA) do Hospital das clínicas da USP, fala alerta sobre os 3 principais sinais de alerta para identificar quando uma tristeza passa a ser depressão.

1- Alteração no humor por pelo menos 2 semanas.

Quando o estado de humor se altera de forma persistente e diferente do temperamento normal da pessoa fazendo ela se sentir para baixo e sem esperança na maior parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos 2 semanas, pode estar ocorrendo uma desregulação cerebral de áreas relacionadas ao humor, impulsos (vontade) e energia.

Esse quadro pode ser engatilhado por algum evento negativo na vida da pessoa ou pode aparecer espontaneamente, não importa muito se o quadro apresentou algum “desencadeante” porque sabemos hoje que uma parte desses quadros se segue a um estressor psicológico ou de vida, mas muitos não.

“Isso acontece porque cada vez mais sabemos que depressão pode ocorrer mesmo em pessoas que passaram por eventos aversivos ou negativos na vida, a diferença é que se a pessoa não tem predisposição a um transtorno do humor, o cérebro se adapta a situação estressora sem alterar seu funcionamento, ao passo que no depressivo, a vivência de estresse e tristeza normal se prolonga para um quadro persistente e distorcido que compõe junto com outros sintomas uma síndrome cerebral psiquiátrica que denominados de depressão”, diz Dr. Diego.

2- Cansaço excessivo.

Os níveis de energia da pessoa caem e ela se torna fadigada e sem forças, mesmo estando descansada e sem ter feito muita coisa, essa sensação persiste. “Tudo isso porque tanto a energia quanto a disposição física, estão no cérebro, que é o órgão responsável por fornecer o vigor físico e na depressão isso fica reduzido”, comenta o médico.

3- Sem vontade nem para falar.

Os impulsos e a vontade do individuo ficam reduzidas. A pessoa fica mais indecisa pra fazer as coisas, procrastina tudo, se isola, não faz quase nenhum plano, se retrai mais, tem menos ânimo pra tomar banho ou se alimentar e normalmente fica sem vontade para falar, para interagir, para se divertir, para fazer exercícios e até para viver.

“Esses sintomas indicam que a pessoa precisa de ajuda médica, já que ela não se sente bem por estar sentindo isso, mas não consegue dar a voltar por cima. O principal a entender é que pessoas com depressão devem ser tratadas como doentes, assim como aquelas que sofrerem de qualquer outra doença física, a única diferença é que depressão não é visível, como por exemplo, um pé quebrado que impede tanto quanto, uma vida normal”, completa o psiquiatra.

  • Atividades prazerosas podem fortalecer a imunidade.

Posted by Revista Corpo a corpo em 13 de Outubro de 2016.

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Realizar atividades que tragam prazer – seja fazer sexo, praticar um hobby, sair com os amigos ou comer algo que você adora – fortalece a imunidade, foi o que apontou uma pesquisa publicada pela revista científica britânica Nature Medicine.

“Elas ativam o circuito de recompensa do cérebro e a liberação de substâncias químicas que reduzem o stress, estimulam os sistemas imune e endócrino e o funcionamento dos órgãos, além de alterar nossa percepção das coisas”, esclarece Diego Tavares, psiquiatra do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Entretanto, prazer e culpa podem estar intimamente ligados – basta cruzar a linha do exagero. Fique de olho!

  • DEPRESSÃO E SUAS PECULIARIDADES
    Como a psiquiatria explica os pensamentos humanos.

Posted by Site Bem mulher em 25 de outubro de 2016.

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É obvio que nossa cabeça vive rodeada de pensamentos, sejam eles positivos ou negativos. Saber como direcionar esses pensamentos pode ser a solução para não “atrair” uma depressão para nossa vida. “Ter pensamentos negativos faz parte da psicologia normal do nosso cérebro, estranho seria uma pessoa que tem memórias sobre situações adversas ou que esteja em um ambiente não amigável e que não tenha pensamentos desagradáveis ou vivências afetivas ruins“, é o que revela o psiquiatra Diego Tavares do Hospital das Clínicas, São Paulo.

Normalmente o que norteia nossos pensamentos são fatores externos, se você está em um ambiente descontraído e alegre, seu pensamento será alegre. Já se você está introspectivo e pensando em memórias passadas, talvez o seu pensar seja triste. Calma, isso não quer dizer nada, já que o ser humano tem a capacidade de pensar mil coisas ao mesmo tempo.

Mas caso você já tenha um histórico de depressão tem que ficar atenta. Já que a doença é uma alteração química cerebral que distorce a forma como nós pensamos. O que acontece é que o pensar sempre vai ser relacionado a sentimentos e emoções tristes e negativas, a percepção diante do mundo será afetada e distorcida para situações negativas.

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“Quando a pessoa não está deprimida e não apresenta um transtorno cerebral químico subjacente a isso, ela consegue controlar os pensamentos e pensar positivamente ou pode até ficar com os pensamentos negativos diante de uma adversidade, mas estes pensamentos e esta maneira de enxergar e enfrentar a realidade se normalizam em alguns dias“, explica o psiquiatra

Por isso é importante que você saiba que quando há realmente um transtorno de humor, você precisa obrigatoriamente procurar um especialista. O tratamento será medicamentoso tendo uma resolução espontânea, ou seja, a pessoa até fica com o pensamento e as vivências afetivas alteradas por um período, mas com o passar do tempo ou por meio da mudança do estilo de vida, correção dos ritmos biológicos como sono e vigília, entre outras medidas os sintomas vão melhorando e a pessoa volta a se comportar como se comportava antes.

Sempre é válido que você tenha um acompanhamento médico, para que não haja piora no quadro depressivo. “O tratamento deve ser feito com medicamentos e com o suporte de psicoterapias comportamentais, que são a maneira mais eficaz de tratar doenças depressivas que não se resolveram apenas com o passar do tempo ou mudança de estilo de vida,“ finaliza o psiquiatra.


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